sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

É Tempo de Redescobrir...

Chegou a hora de redescobrir o vento, a areia, o silêncio, os sabores mais diversos, o pisar no chão, o céu, as estrelas, os pássaros, as árvores, a paciência, a alegria de viver! O que é o ser humano senão uma criança, renascendo a cada dia, chorando quando é magoado, rindo quando está tudo dando certo, brigando quando é preciso. Uma hora as coisas mudam, as pessoas vão embora, a gente fica só, mas, se olharmos ao redor, existe um outro mundo, que a gente teima em não ver... Um mundo conectado a outros mundos, onde a gente pode (se quiser) dar uns passeios de vez em quando, visitar os mundos alheios e esquecer um pouco do nosso mundo, mas geralmente a gente ergue gigantescas muralhas que nos dão a sensação de que só existe aquele espaço, o nosso espaço, único, tão egoísta que ninguém pode entrar, ninguém pode tocar, ninguém pode ajudar...

É tempo de redescobrir novos mundos, penetrar na aura dos que nos rodeiam, deixá-los invadir nossas muralhas, quem sabe até derrubá-las, para que uma nova brisa sopre, um novo cheiro seja sentido, um céu mais azul apareça, o sol brilhe e os pés toquem o chão.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O medo dá medo!

Precisei conhecer melhor o medo, mas deu muito medo saber sobre o medo. Porque ele é sombrio... mas precisei de coragem para desatar alguns nós que foram se amarrando lentamente durante a caminhada.
Precisei conhecer quem eu queria que ficasse distante, para ter controle, para ter paz!
Quem eu quero que fique perto (a paz) estava se distanciando, por culpa do medo. Mas já estou perdendo o medo... precisei conhecê-lo para depois perdê-lo!
Agora quero conhecer melhor a paz, mas... quando a conhecer tenho medo de perdê-la!
Nessa busca descobri que tudo o que eu quero que fique perto ou longe, ou tudo o que sinto, só depende de mim para ser exaltado ou esquecido... posso não ter mais medo, mas ele ainda está aqui, posso perder a paz por um momento, mas ela ainda está aqui, resta que eu os busque ou os deixe lá, numa gavetinha escondida no meu inconsciente.

Somos a principal obra de Deus e a mais incompreendida!